Qual a hora certa para ter filhos?

Qual a hora certa para ter filhos?

Colocando a emoção, a razão e a biologia em jogo. 

Um dos momentos mais decisivos da vida de toda mulher: ter ou não ter filhos? E se tiver, quando tê-los? Será que já é hora? Será que estou preparada?

 

Quantas vezes você se pegou pensando e idealizando sobre quando engravidar e quantos filhos ter. Aposto que já falou sobre isso inúmeras vezes com seu parceiro e no final da conversa sempre fica uma duvidazinha no coração, não é mesmo? Isso acontece com a maioria dos casais.

Uma vez li esse texto (perdão por não saber o nome do autor) que transcrevo abaixo, pois achei-o perfeito pra ajudar a refletir nesses momentos de dúvida da vida de toda mulher.

Ao pensar sobre a hora certa de ter filhos, você e seu parceiro devem atentar para 3 fatores: a BIOLOGIA, a EMOÇÃO  e a RAZÃO.

 

“Quanto à biologia, sabemos que a mulher tem uma idade reprodutiva ideal, que vai dos 18 aos 35 anos, com alguma variação de mulher para mulher. Antes ou após essa faixa aumentam os casos de infertilidade e de distúrbios genéticos. Ainda que haja inúmeros casos de mulheres que se tornaram mães após os 40, tiveram gravidez tranquila e filhos saudáveis, os especialistas recomendam engravidar antes, para ter a estatística a seu favor.

 

No que diz respeito ao lado emocional, é necessário dizer uma coisa dura: provavelmente, o maior dos erros que um casal pode cometer é o de achar que um filho vai trazer felicidade. O certo é trazer um filho para compartilhar a felicidade que já se tem. Até porque seria muito cruel e egoísta dar essa responsabilidade para o pequeno ser.

Concordo que um filho dá a sensação de plenitude, de continuidade, de imortalidade, mas é necessário que ele encontre um mundo pronto para recebê- lo, estruturado o suficiente para lhe dar a chance de crescer de modo saudável. E disso faz parte uma estrutura emocional equilibrada. O melhor que um pai pode fazer por seu filho é amar a mãe dele. Crescer em um ambiente de amorosidade, em que a paz é parte da família, com pais que conversam e trocam carinhos, em que o beijo é democrático e a preocupação de um com o outro é genuína, acredite, é o melhor substrato para a construção de uma personalidade estruturada.

 

Quanto à lógica, esta se refere ao lado prático da vida. Um filho dá despesa, exige espaço, tempo, atenção. A questão financeira talvez seja a mais relevante e há muitos estudos sobre o assunto. Um dos últimos mostra que, quanto mais os pais ganham, mais gastam, e que o investimento em um filho até que ele complete a faculdade pode chegar à casa de 1,5 milhão de reais. Não pensar no aspecto financeiro seria irresponsável, pois seu filho precisa frequentar locais que colaborem com seu desenvolvimento, estudar línguas, viajar, praticar esportes, ter saúde, acesso a livros, comprar roupas. A lista não tem fim…”

 

E aí? Não é maravilhoso esse texto? Achei-o perfeito pois citou tudo o que acontece na hora da escolha do melhor momento pra ter filhos.

Agora falando por experiência própria, digo que abri mão de muitas coisas que eu amava fazer com a chegada do meu filho. Meus horários são baseados nos horários dele até hoje. Logo que ele nasceu, trabalhei muito pouco e consequentemente a renda mensal diminuiu. As mudanças no corpo durante e após a gravidez, o silêncio na casa pra ler meus livros, só depois que ele dorme. Programas com o marido? Nem sempre dá. A casa toda muda, o ritmo muda, os horários mudam, a vida muda… (Pra muito melhor!).

 

Ele tomou um espaço gigante na casa, no carro, na vida toda, mas um espaço maior ainda no meu coração!  E é por isso que ao ver aquele sorrisinho às 4 da manhã esperando pra mamar, a alegria dele de brincar de quebra-cabeça, jogo da velha e carrinho comigo e ao ouvir “mamãe, eu te amo” esqueço de tuuuuuudo o que abri mão pra tê-lo, pois vejo que o que ele trouxe à minha vida é muitas vezes maior do que o que ele “tirou”.

Não há vivência maior, aprendizado maior, AMOR MAIOR do que ter um filho. Uma maneira que Deus criou, para nos fazer ter um amor maior do que o amor próprio.

 

Então, depois de ponderar a BIOLOGIA, a EMOÇÃO e a RAZÃO, não deixe de viver essa experiência tão enriquecedora na vida de uma mulher.